tomando corpo

Imagem: Flyer da APAS.

Desde o início das reuniões comunitárias (1996-7), a frequência foi regular e com participantes movidos por interesses particulares, pouco acostumados em exercícios de falar frente a um grupo maior de pessoas, sem muita vontade de perceber os problemas coletivos, a falta de hábito de se reunirem e falta de uma cultura discursiva-verbal. Fazer reunião era novo e às vezes chato, ainda, considerando-se que o mesmo horário poderia se apreciar a novela das oito ou a um jogo de futebol pela TV. Pouco a pouco, as reuniões foram se constituindo como assembleia geral e diferenciando-se internamente, criando funções específicas, com pautas e um livro de atas. As reuniões semanais noturnas (terças-feiras) estabeleceram-se como espaço e tempo de exercício de cidadania, onde as necessidades e os conflitos emergentes foram trazidos à discussão. In APAS. Tecnologia Social, Módulo I, 1997